terça-feira, 4 de novembro de 2008

Organização Mundial da Saúde prevê queda de mortes por aids nos próximos anos

O número de mortes por aids no mundo deve cair até 2030, de acordo com informações de relatório divulgado esta semana pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A previsão é que a doença deixará o sexto lugar no ranking das doenças que levam morte e passará para a décima posição. Os óbitos por aids, hoje em 2,2 milhões de pessoas por ano, deverão aumentar até 2012. A partir daí, haverá queda brusca e serão 1,2 milhão de vítimas por ano até 2030. A previsão anterior era de 6 milhões anuais.

Em 2004, 2 milhões de pessoas morreram de aids. O número deve atingir 2,4 milhões em 2012. Com as campanhas, o acesso a remédios e os programas de ajuda, segundo a OMS, essa tendência será revertida.

No momento atual, a aids já não aparece entre as dez principais causas de morte nos países ricos e nos de renda média, como o Brasil. Já entre os mais pobres é a quarta maior causa.

O relatório da OMS sobre as doenças no mundo é publicado a cada cinco anos. Os dados são de 2004, último ano em que a OMS levantou informações de 193 países. Naquele ano, foram 58,8 milhões de mortes. Um quinto delas foi de crianças de até cinco anos.

Atualmente, na liderança absoluta das causas de morte estão os ataques cardíacos, responsáveis por 12% das vítimas, seguidos por acidentes vasculares cerebrais (AVC), com 9,7%. Em terceiro lugar estão as doenças respiratórias. Em 2030, porém, a situação será diferente. A mortalidade deve cair, em especial para doenças transmissíveis, como aids e malária.

Para o diretor de Epidemiologia da OMS, Colin Mathers, esses cálculos na queda do número de doenças transmissíveis apenas ocorrerão se o crescimento econômico for mantido. Ele admite que possa haver problemas no desenvolvimento dos sistemas de saúde se a atual crise econômica se transformar em recessão prolongada. "Existem dois riscos. Um é de que governos tenham menos dinheiro para seus hospitais e investimentos em saúde. Outro problema é que a crise pode cortar o dinheiro de programas e doações de países ricos aos pobres. Nesse caso, a crise pode ter um impacto", afirmou Mathers.

Com informações da Agência Estado

Fonte: http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMISE77B47C8ITEMID154F99AD3BE042CE83031BF5A6100091PTBRIE.htm

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